Nota da Marca TRIGUE!!!

Aos caros amigos e companheiros da longa caminha circunscrita no processo social e histórico de construção do ser político e mais especificamente GEOGRÁFICO.

Nós, Fábio e Narciso de Aparecida, capital intelectual do interior do Estado, pretendemos através desta NOTA, primeiramente: pedir desculpas pelos excessos acometidos, e dizer, ressaltando, sobretudo, diante da nossa compreensão dos processos de construção dos nossos caminhos, numa perspectiva do ser e por isso imbricada diretamente na substanciação desse ser no viver, e por esse viver, que hora representa a nossa própria condição da vida, e por isso vida vivida; arriscamos dizer que viver, nesse sentido, para nós significa se RELACIONAR. Relação essa que uma vez possibilitada através desse encontro, levaremos por toda nossa vida.

Essa relação que nesse momento se transforma em amizade é para nós o melhor CERTIFICADO que levamos desse ENCONTRO, pois, ele é a certificação de que NÓS, como dizia o grande filósofo “Nietsche” somos acima de tudo “Humanos Demasiadamente Humanos”. Pois, para nós a própria condição do humano perpassa pela condição da relação que se estabelece e é possibilitada através da AMIZADE.

Ainda no caminho das desculpas e justificativas, assumimos que não nos arrependemos; tão pouco nos sentimos tristes por termos esse comportamento, pois, ele é e foi o grande possibilitador da nossa transcendência. E é assim que representa para nós a condição de nos tornarmos vossos AMIGOS.

Por exemplo, o que representaria para nós essa viagem se não fossemos afagados com a totalidade da versatilidade de Messias. Este que não é mais para nós Messias. Mas, exaltadamente MEMÉ. Simples, humilde e explosivo de virtudes que o torna singular.

Ou mesmo os calmos e não menos virtuosos Mona e Adilson com suas encantadoras humildades. E em particular Adilson com sua total boa vontade, estando disposto a servir em todas as horas indiscriminadamente.

Sem dúvida a vivência não teria sido a mesma sem o estereótipo durão da Danila, mas que na verdade camufla sensibilidade e doçura, além de um cheiro estonteante. Cheiro este que, felizmente, não é singularidade desta, mas característica da totalidade feminina que conosco esteve.

Quando buscamos o atrito corporal com Luna inebriados na exalação do seu mais doce perfume, não estamos apenas atrás da sua fragrância, mas sim buscando contato com a essência de sua alma sufocada na ribeiropolitês castrante do espírito.

Falando em espírito, cumprimentamos Márcio e abraçamos Adeilza com os mais sinceros afagos de ternura. Abraços que, de certa forma, são egoístas, pois, buscamos nela o brilho que irradia.

Falando ainda em ternura e brilho irradiado, jamais poderíamos esquecer o grande conterrâneo Edimilson, que, a partir de agora, para nós MIMISSO, fica ainda mais solidificada nos nossos corações pela sua paciência, responsabilidade e jeito especial de ser amigo.

Ao nosso grande companheiro da aliança mágica, que horas se confunde com um chamariz de mulheres, Gabriel ou carinhosamente para nós BRIELZINHO. Sujeito impar, com o qual temos contatos cotidianos, porém a volatização do tempo pelo capital nunca permitiu que tivéssemos laços estreitos, sem os quais jamais conseguiríamos identificar suas mágicas qualidades especiais do humano.

Nossas desculpas especiais ao ensimesmado casal Jussara e Wylquer pelas brincadeiras mal compreendidas. Casal este que para nós representou-se como o grande enigma da viagem, diante da impossibilidade de estabelecermos o que na geografia chamamos de retroalimentação ou para os boçais, fidt-back. As tentativas imediatistas de fazermos parte de vossos mundos e compartilharmos um pouco dos nossos, foram mal compreendidas. Por isso, pedimos simplesmente desculpas.

Estas desculpas serão estendidas a Gilvaneide em virtude da apropriação inadequada da sua toalha. Porém, Gil representa mais que um efêmero equívoco. Seu jeito recatado, sua espiritualidade e bom senso nos cativa e ilumina.

Tranqüilo, sereno, um pouco tímido e sorriso sincero, nos fazem lembrar de Marcelo. Talvez este tenha sido surpreendido pela desconfiguração da seriedade inoportuna de ambos.

A Camila, nossa vizinha de cama, nos referimos com potencial alegria já que esta, como tantas, fazia parte do nosso convívio sem no entanto fazer parte efetivamente de nossas vidas. Menina linda, alegre e, sobremodo, com sua brutalidade inocente e cativante.

Aos “os menino”, Jonas, David, Júnior e Wesley, das noites mal dormidas ao sono ainda não recuperado, ravinados pela compreensão, agradecemos pelo entendimento e bom humor demonstrado.

Lucas, conhecido doravante com o pseudônimo de Luquinha, poderia dispensar adjetivos, pois, como sabemos sua naturalidade, de Aparecida, confere-lhe todos e quaisquer pré-requisitos necessários para uma brilhante carreira acadêmica e social.

A Gláucia, menina que congrega dentro de si uma verdadeira fera indomada, agregando assim uma grande sensibilidade que estar sempre sob a proteção do selvagem extinto do nada posso porque de forma pseudo-interpretativa tudo tenho.

Para Jamile, apesar de pouco acreditável para aqueles menos sensíveis, dizemos que ficamos sensibilizados com os entraves de crescimento acadêmico. Mas que, por outro lado, antes de ser uma fatalidade pioneira do desanimo,informamos que tais percalços fazem parte da história do ser humano e deve ser transformado em energia para o levante à continuidade da caminhada.

Das várias tentativas tímidas, permeadas pelos pré-conceitos que insistiram em se colocar como barreira às nossas investidas, no sentido de estabelecermos um elo de ligação que culminasse na nossa aproximação, é com felicidade e propriedade que arriscamos chamar-te de amigo, pois, essas barreiras foram transpostas e de Jadson, passamos a te chamar de Bolachinha.

A essa altura talvez pensem que esqueceríamos de alguém, com certeza seríamos perdoados. Porém, não nos perdoaríamos se nos esquecêssemos de Luiz Henrique e Rônisson, que pacientemente transcenderam a pequenez animal em nome da socialização e harmonia do ambiente, encarando com bom humor as interrupções da dinâmica natural da recuperação das energias.

Neste mesmo sentido, estendemos nossas estimas e respeito à Vanessa e Sharlene pela compreensão e momentos dispensados em pró do grupo.

Diante da condição do espírito, embriagueis da emoção, que constantemente insistiu em afogar nossas mentes a ponte de, extravagados por emoções, deleitarmos Ivana em nossos corações, sem transporta-la a essas páginas. Sua singela doçura, seu olhar despretensioso e cativante traduziram o brilho de sua alma, que feroz e pueril nos conquistou.

E para Rosana, que de maneira alguma poderia deixar de mencionar, destacamos a importância singular diferenciada, que de forma incomum e inesperada acabou sobressaltando a nossa condição demasiadamente humana, e nesse caso particular, a um de nós, que quase nos remete aos poemas Sheksperianos, por mais idealistas que sejam. E acabamos assim nos condicionando a mísera condição de escravos da apreciação. Singela, doce e fascinante, encanta sem saber.

Por fim, a você meu amigo irmão Narciso, eu, Fábio de Aparecida, capital intelectual do interior do Estado, faço a maior referência por ser um admirador da sua inteligência, que às vezes chega a parecer sobrecomum. Mas que, em se tratando de Aparecida toda genialidade não passa de um mero determinismo geográfico.

Encantado ficou eu, Narciso, com tuas sinceras palavras, mas que estas não passam Fábio, ou melhor, dizendo Fabinho do reflexo axiomático de tua alma. Inteligência, humor e genialidade seriam simplesmente adjetivos natos de um Aparecidense, mas que na tua amizade se traduzem no mais rebuscado provérbio da antiguidade: vale mais um amigo que um milhão.

Aos quase 50 amigos que nos acompanharam nessa caminha de, para uns, crescimento político intelectual, e, para outros, acumulação do conhecimento turístico, um grande abraço e, é claro, para as meninas um beijo na boca.




Por Narciso e Fábio de Aparecida

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